ARTIGO – UM ABRAÇO AO CLAYTON

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Um abraço ao Clayton

Carlos Eduardo Behrensdorf*

Comecei a batalha de sobrevivência no chamado “mundo da notícia” em 1º de agosto de 1967, levado pelo Sérgio Siqueira. Meu contrato de trabalho na Rádio Universidade como noticiarista virou Ficha 5, assinada pelo José Cunha.

No primeiro fim de tarde na RU, ao cair da noite, comecei a escrever ouvindo o Clayton Rocha transmitir um jogo de futebol de botão com o Dinei Avelar. Foi só o começo.

Como repórteres cobrimos tudo e mais um pouco. Área de cobertura: Geral. Mudei de veículos em Pelotas e Brasília. Clayton é porta bandeira da RU em países onde passa.

Ele não é muito chegado a respeitar fronteiras: sempre que pode ultrapassa uma. Transformou-se num Marco Polo moderno. Seus veículos: microfones, celulares e fotos.

Antes que perguntem o porquê deste blá-blá-blá, informo: PELOTAS 13 HORAS COMPLETA HOJE 45 ANOS!

A importância do PELOTAS 13 HORAS pode – e deve – ser mensurada pela batalha de manter a Zona Sul do Rio Grande do Sul em contato com habitantes da região e autoridades.

O programa não traz “só problemas” e sim busca, preferencialmente, a solução para os problemas da Zona Sul.

Autoridades sempre são convidadas a participar.

Como ouvinte confesso: quanto mais professoras e professores participem, mais importante e limpos ficam os debates, explanações e o raio-x de um setor combalido.

No mesmo nível de presenças, as autoridades políticas municipais, estaduais e federais, eleitas pelo voto popular podem e devem dialogar. A democracia funciona assim.

Disfarçadamente, procurando não chamar a atenção, elogio o trabalho da equipe 13 Horas, com abraço de afeto não camuflado ao primo Paulo Gastal Neto, neto da Tia Laura. Continuo um velho exibido.

Brasília, 6 de novembro de 2023.

*Jornalista