SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES ACONTECE HOJE

238
Os mais de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a votar em todo o país e no exterior retornam às urnas neste domingo (30) para o segundo turno das eleições.

BRASILEIROS VOLTAM ÀS URNAS NESTE DOMINGO PARA O SEGUNDO TURNO; SAIBA TUDO SOBRE A VOTAÇÃO

EM DOZE ESTADOS, ELEITORES TAMBÉM VOTAM PARA GOVERNADOR; NO RESTANTE DO PAÍS E NO EXTERIOR, VOTAÇÃO É SÓ PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA. APURAÇÃO COMEÇA ÀS 17H (HORÁRIO DE BRASÍLIA).

Os mais de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a votar em todo o país e no exterior retornam às urnas neste domingo (30) para o segundo turno das eleições. O país definirá quem será o presidente da República pelos próximos quatro anos: Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que governou o país entre 2003 e 2010. Em 12 estados, a disputa para governador também ficou indefinida. Neste caso, serão dois votos: primeiro para governador (dois dígitos), e depois para presidente (também dois dígitos).

  • Alagoas: Paulo Dantas (MDB) x Rodrigo Cunha (União Brasil)
  • Amazonas: Wilson Lima (União Brasil) x Eduardo Braga (MDB)
  • Bahia: Jerônimo (PT) x ACM Neto (União Brasil)
  • Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) x Manato (PL)
  • Mato Grosso do Sul: Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB)
  • Paraíba: João Azevêdo (PSB) x Pedro Cunha Lima (PSDB)
  • Pernambuco: Marília Arraes (Solidariedade) x Raquel Lyra (PSDB)
  • Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL) x Eduardo Leite (PSDB)
  • Rondônia: Coronel Marcos Rocha (União Brasil) x Marcos Rogério (PL)
  • Santa Catarina: Jorginho Mello (PL) x Décio Lima (PT)
  • São Paulo: Tarcísio (Republicanos) x Fernando Haddad (PT)
  • Sergipe: Rogério Carvalho (PT) x Fábio (PSD)

VOTOS

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), votará no Rio de Janeiro, numa seção eleitoral que fica na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Praça Marechal Hermes, na Vila Militar. A previsão é que, após votar, Bolsonaro retorne a Brasília, para acompanhar a apuração no Palácio da Alvorada.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votará pela manhã em São Bernardo do Campo (SP), onde iniciou sua carreira na política como sindicalista. A seção do candidato do PT fica na Escola Estadual João Firmino Correia de Araújo, no bairro Assunção. A expectativa é que Lula fique em São Paulo, onde fará um pronunciamento após o resultado da apuração das urnas.

RS

Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) disputam, no domingo (30), o segundo turno das eleições para o governo do Rio Grande do Sul. Enquanto o candidato tucano se dedicou a tecer uma rede de apoio político nos últimos anos, o representante do PL apostou suas fichas no atual presidente e candidato à reeleição pelo mesmo partido, Jair Bolsonaro, colando sua imagem na do adversário de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito nacional, que também será definido no domingo, com a etapa final da disputa ao Palácio do Planalto.

Em 2018, aos 32 anos, Leite se lançava em sua mais ambiciosa empreitada eleitoral até então: concorrer ao Palácio Piratini. Ao abdicar de uma reeleição dada como certa na prefeitura de Pelotas, onde encerrou o mandato com 87% de aprovação popular em 2016, o tucano projetava voos mais altos, mas sabia que uma candidatura ao governo do Estado dependia de um alinhamento político tão difícil como improvável. A questão é que a trajetória de Leite sempre foi marcada por acontecimentos improváveis. Agora, pode fazer história ao se tornar o primeiro governador reeleito do Estado.

Com mais de três décadas de vida pública, foi em 2017, aos 63 anos, que Onyx tomou a decisão que, mais à frente, o colocaria na disputa derradeira pelo comando do Executivo gaúcho: renunciou ao cargo de secretário-geral do antigo Democratas (DEM) para apoiar a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro.  O tempo mostrou que ele estava certo.  A partir da vitória de Bolsonaro, jamais saiu do primeiro escalão do governo federal e ocupou cinco ministérios até se desincompatibilizar para disputar a eleição que pode levá-lo ao comando do Palácio Piratini pelos próximos quatro anos.