TREZE HORAS NOTICIOU A MORTE DO JORNALISTA ROBERTO GIGANTE

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ROBERTO GIGANTE, 83, MORRE EM PELOTAS
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Ele foi ídolo da TV no RS, jornalista, cronista social, ator de teatro e de cinema.
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Roberto Gigante, 83 anos, ator de teatro e de cinema, apresentador de televisão, ídolo da Tv no Rio Grande do Sul, além de jornalista que dividiu o seu tempo entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro, morreu em Pelotas, onde sofreu um infarto aos 15 minutos da madrugada de 19 de janeiro de 2022.
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Roberto nasceu em 4 de Setembro de 1938, na Cidade de Pelotas, e brilhou intensamente em Porto Alegre, atuando em televisão. Em seu tempo de juventude ele estudou em Porto Alegre, depois mudou-se para Copacabana, no Rio de Janeiro. Roberto Gigante retornou ao Rio Grande do Sul para trabalhar na RBS. Aqui tornou-se amigo inseparável de Gilda Marinho, símbolo da sociedade porto-alegrense daquela época, além de sua parceira na criação de grandes eventos. Ele foi figura decisiva e grande incentivador do Festival de Cinema de Gramado, que muito lhe deve.
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Ator desde jovem em Pelotas, brilhou no teatro estudantil. Roberto gravou Cds com músicas de Lupicínio Rodrigues e de outros grandes nomes do RS, e discutia teatro com alto brilho, sendo requisitado a todo momento, ora em P Alegre, ora no centro do país.
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Amigo pessoal de Paulo Sant’ana e de Maria Thereza Goulart, a viúva de Jango, marcou época na criação de grandes projetos culturais no Rio Grande do Sul. Inteligentíssimo, altamente criativo e de improviso brilhante, consagrou-se na RBS marcando época com os seus comentários diários.
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CREMADO.
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Mariot e o seu esposo professor Gilberto Gigante, familiares de Roberto, cumpriram à risca o seu último desejo: o de ser cremado em Pelotas. Posteriormente, cinco dias depois da cremação, os familiares do jornalista jogaram as suas cinzas nas águas da Barra do Laranjal.
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LAÇOS DE FAMÍLIA.
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Roberto era filho de Darci Gigante. E Darci, Dinar, Dirceu, Noemy e Amílcar Gigante eram irmãos, filhos de Antonio e de Antonieta Gigante. Dinar Gigante foi vice-Presidente do Banco do Brasil e Amílcar Gigante foi reitor da Universidade Federal de Pelotas, UFPel. Gilberto Gigante, irmão de Roberto, foi secretário da Educação de Pelotas, administração do prefeito Ary Alcântara.
(13 H).