O ‘Memória do Treze Horas’ deste domingo relembra – mais uma vez – e também destaca a ‘pluralidade democrática’ do programa, que se mantem no ar desde 1978. Para atingir mais de 40 anos, debatendo diariamente, certamente alguns requisitos são necessários para resguardar a credibilidade do espaço radiofônico. Um deles e salvaguardar todas as vertentes de opinião, mesmo que elas desagradem ‘A’, ‘B’ ou ‘C’.
E assim sempre foi: ora a direita participando, desagradava setores da esquerda. A esquerda visitando o Treze, causava ‘mal estar’ nos integrantes da direita. Quando os ‘sociais democratas’, de centro, estavam presentes talvez as ‘duas pontas’ se vissem prejudicadas. E aí toma ‘carimbo’ no programa e seus integrantes. Foi sempre assim e assim sempre continuará sendo: espaço aberto à todas as ‘matizes’ partidárias. A todas as ‘correntes de opinião’, representadas pelos mais variados integrantes da equipe, respeitando o slogan ‘aqui o debate é livre e a opinião independente’.
A foto que ilustra o tópico deste domingo – ‘Memória do Treze Horas’ -, relembra um programa do início dos anos 90: Lá estava a esquerda bem representada, com vários de seus integrantes: A jovem militante do Partido do Trabalhadores Miriam Marroni, a Deputada Federal pelo PT do RS – Esther Pillar Grossi, o Deputado Federal pelo PC do B do RS, Edson Silva, o então Deputado Federal Paulo Paim, do PT – RS. Todos eles envergando a ‘bandeira vermelha’ e utilizando o espaço do Treze para divulgar suas propostas e debater com os integrantes da mesa.
Certamente neste dia os integrantes da ‘direita’ pelotense, insatisfeitos com a pauta, devem ter ‘carimbado’ o Treze de ‘esquerdismo’. Por isso a ‘Memória’ deve ser preservada e lembrada. Espaço para todos e liberdade de opinião com a responsabilidade e o equilibrio que a ‘boa democracia’ exige. Um bom domingo!