
O Ministério da Agricultura confirmou o primeiro foco de gripe aviária na Reserva Ecológica do Taim. A doença foi identificada em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto). O local está interditado por tempo indeterminado. Ao todo, 60 aves foram encontradas mortas. De acordo com o ministério, são 13 as confirmações de gripe aviária em aves silvestres no Brasil, sendo nove no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma, três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador, e um no sul do Rio Grande do Sul.
São ao todo cinco espécies já identificadas: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o vírus H5N1 foi encontrado em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, em Santa Vitória do Palmar. A testagem positiva provém de amostras coletadas ainda na semana passada e enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). A origem do vírus ainda não foi esclarecida, mas os casos assemelham-se aos confirmados no Uruguai em fevereiro.
Alerta
O Ministério da Agricultura reitera que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).