MEMÓRIA DO TREZE HORAS: 200 ANOS DE PELOTAS E A TRAVESSIA DO ARROIO PELOTAS

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Na foto, Marcos Gomes, proprietário do Parque Gaúcho e do Zoo de Gramado, discursa logo após a travessia, onde enfrentou uma temperatura de 6 graus ao nadar nas águas do Arroio Pelotas. Ao lado dele, três membros da “Comissão UFPel/ 200 anos de Pelotas”, José Gomes Neto, Eduardo Leite e Clayton Rocha, que a presidiu.

O ‘Memória do Treze Horas’ relembra hoje uma passagem marcante que teve o seu ‘pontapé inicial’ no próprio programa e com a idealização de seu coordenador, o jornalista Clayton Rocha. Um costume de mais de 200 anos foi reconstituído naquele sábado, 7 de julho de 2012, data dos 200 Anos de Pelotas. Foi a travessia de uma pelota – embarcação de couro e pedaços de madeira, que originou o nome do município – foi realizada no Arroio Pelotas, como parte dos festejos do aniversário.

Na Charqueada da Boa Vista, nas proximidades do Arroio Pelotas, surgiram as primeiras indústrias de charque, base da economia pelotense nos séculos XVII e XVIII. Na época, a carne salgada era transportada na pelota, que era conduzida a nado de uma margem a outra, como ocorreu naquele dia e é relembrado no ‘Memória do Treze’.

A travessia feita por Marcos Gomes, do Parque Gaúcho de Gramado foi um sucesso.

A pelota foi confeccionada pelo Parque Gaúcho de Gramado para homenagear Pelotas. A travessia do bicentenário foi organizada pelo Parque Gaúcho de Gramado. A travessia foi considerada como  “o grande evento do Bicentenário de Pelotas”. O Programa Treze Horas, o Parque Gaúcho de Gramado e a Secretaria de Turismo de Pelotas iniciaram conversações para viabilizar – em 2020 – a segunda travessia da “pelota de couro”, nos 208 anos de Pelotas. Em 2012, nos “200 anos”, as imagens percorreram o Brasil, geradas pela RBS TV RS e repassadas às principais redes de televisão do país.