CNBB DESTACA A PROXIMIDADE DO PAPA LEÃO XIV COM O BRASIL

75
Na tarde da quinta-feira, 8 de maio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu uma Coletiva de Imprensa, conduzida pelo assessor de Comunicação da Conferência, padre Arnaldo Rodrigues. Foto: CNBB

Proximidade com o Brasil

Secretário-geral relembra encontros com Leão XIV ainda como cardeal. | Fotos: Fiama Tonhá – ASCOM CNBB.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, leu a mensagem da Conferência ao novo Papa:

“O Brasil acolhe sua eleição com o coração aberto. Foram dias intensos de oração, em que todas as nossas comunidades se uniram para rezar pelo sufrágio da alma do Papa Francisco, e depois dos novemdiales, pelo Conclave, para que o Espírito Santo conduzisse o Colégio Cardinalício”, diz um trecho do documento. 

Um ponto bem aprofundado na coletiva foi o encontro que a presidência da CNBB teve com o Papa Leão XIV em fevereiro deste ano quando o então cardeal Robert Francis Prevost ainda era prefeito do Dicastério para os Bispos da Cúria romana na visita anual da CNBB ao Papa e à Cúria Romana.

De acordo com o secretário-geral da CNBB ele estava com passagens prontas para encontrar-se com o bispos brasileiros na 62a Assembleia Gera da CNBB, que aconteceu em Aparecida-SP, de 30 de abril a 90 de maio, mas foi adiada em função da morte do Papa Francisco. No encontro com o episcopado brasileiro, o novo Papa seria o pregador do retiro nos dois primeiros dias.

A Igreja viveu um bonito tempo de espera e oração

O Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambatistta Diquattro, retomou o percurso espiritual vivido pela Igreja  da morte do Papa Francisco à eleição do Papa Leão XIV. “A Igreja se reuniu em torno da Sede Vacante em um momento de solidariedade universal e de comunhão. Hoje muitas pessoas formam filas para visitar o túmulo de Francisco”, disse.

O Núncio reforçou que todo o período foi vivido num tempo litúrgico muito especial. “Um cenáculo de espera e oração”. Outros pontos refletidos na coletiva foram o sentido do nome escolhido pelo novo Papa, o Concílio Vaticano II e a Doutrina Social da Igreja, a continuidade do legado do Papa Francisco, da sinodalidade e do Jubileu da Esperança.