O Treze Horas recebe no programa desta terça-feira, 19.11, o médico Armando Manduca da direção da Sociedade Portuguesa de Beneficência. A saúde, mais uma vez na pauta do programa, visto que o tema tem sido uma recorrência nas questões da cidade. A falta de um bom atendimento dos postos de saúde e sobretudo um Pronto Socorro sobrecarregado, fazem com que as reclamações que chegam ao programa acabem sendo uma prioridade entre os assuntos.
Também a economia é pauta do Treze de hoje com a participação do professor Marcelo de Oliveira Passos, da Universidade Federal de Pelotas e integrante do grupo de colaboradores do Treze quando o assunto é o mundo econômico!
Também fazem parte da mesa de debates de hoje o professor e jornalista Renato Varoto, o professor João Manoel King, o advogado Fábio de Moura, Rogério Brodbeck, Paulo Gastal Neto e a coordenação do jornalista Clayton Rocha.
BENEFICÊNCIA PORTUGUESA
Em 21/06/1857, os agentes reúnem-se na casa do vice-cônsul e determinam pedir ajuda aos negociantes para, em ação conjunta de conseguir o maior número de sócios, já começando com 254 sócios. Por proposta de Vieira Pimenta, é nomeada uma comissão para angariar sócios e marca-se a data de 12/07/1857 para nova reunião, também no consulado, para prestar contas do trabalho.
Em 08/09/1857, quase dois meses depois, já com a devida autorização da Diretoria de Porto Alegre, reuniram-se os sócios para eleger, por escrutínio secreto, um procurador e 12 diretores, os quais, com os agentes, completavam a Diretoria. Foram eleitos presidente Francisco Luiz Ribeiro, secretário José Vieira Pimenta e tesoureiro Manuel Fernandes Lima, diretoria esta que, no dia 16/09/1957, data de aniversário do Rei de Portugal, instalaria a Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas, que ficou com certa dependência da Beneficência de Porto Alegre.
Ainda nessa reunião, procedeu-se à escolha do padroeiro do hospital, ficando resolvido que o mesmo ficasse sob a invocação de São Pedro, e é nomeada uma comissão para tratar da localização e instalação do hospital, que foi instalado na Rua da Igreja, esquina da rua S. Domingos, depois Gal. Vitorino e hoje Padre Anchieta.
O novo hospital é instalado, contando já a Sociedade com 350 sócios, e sob a proteção de S. M. Fidelíssima D. Pedro V, então rei de Portugal, a quem foi comunicada a fundação, e, convidado, aceitou ser seu protetor.