12 HORAS BENEFICENTES

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Palanque das 12 Horas Beneficentes instalado na Praça Coronel Pedro Osório com a presença de Edy Rosselli (Asilo de Mendigos), Marilia Reis, Clayton Rocha na coordenação e o prefeito Francisco Louzada Alves da Fonceca. Aparece ainda na foto, atrás do prefeito o comerciante Jesus Farias.

O ‘Memória do Treze Horas’ de hoje relembra uma das ações que mais marcou a vida comunitária de Pelotas no anos 70: As ’12 Horas Beneficentes’! Uma iniciativa que durava, como dizia o nome, doze horas e visava arrecadar recursos e bens para as entidades assistenciais de Pelotas. As 12 Horas Beneficentes foi uma iniciativa do Treze Horas e seu coordenador, jornalista Clayton Rocha, mas contava com o apoio integral de toda a comunidade pelotense desde a sua população até as autoridades e representantes de entidades da época.

Delfim Mendes Silveira, reitor da UFPEL e Dom Antônio Záttera, reitor da UCPel, Reitores fundadores de UFPEL e UCPel, abriram oficialmente e abraçaram a causa da Campanha “12 Horas Beneficentes” a partir de 1970. Gilda Russomano e Rosah Russomano atuaram em palanque das “12 Horas Beneficentes” de Pelotas, RU/ DIÁRIO POPULAR e CTMR (Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência) a partir de 1970, ainda com a participação de beneméritas na área da assistência social como Edy Rosselli (que era esposa de Carlos Rosselli, presidente do Asilo de Mendigos) e Marilia Reis.

Dom Antônio Záttera, fundador da UCPEL, da Rádio Universidade, era um incentivador da iniciativa do Treze Horas que marcou época na cidade de Pelotas nos anos 70.
Professora Rosah Rossomano atuava nas 12 Horas Beneficentes
Reitor da UFPEL, Prof. Delfim Mendes da Silveira foi um dos precursores desde a primeira edição nos anos 70.

As ’12 Horas Beneficentes‘ – primeira edição surgiu em 1970 – tinha também a participação do Diário Popular da CTMR – Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência e claro a participação ativa da Rádio da Universidade Católica de Pelotas. Durava das 7h da manhã até 19 horas. O jornalista Clayton Rocha salientava que a iniciativa era em favor do CEAP, Conselho de Entidades Assistenciais de Pelotas (contando com 56 Entidades).

Palanque na Praça Coronel Pedro Osório. Central Telefônica da CTMR. 30 caminhões das empresas de Pelotas recolhendo doações em toda Pelotas. Oficiais do NPOR com as Urnas Lacradas da Justiça Eleitoral nas sinaleiras da cidade. Contas abertas na rede bancária local. Todas as rádios de Pelotas em “Rede Assistencial”. Locutores de Pelotas no Palanque da Praça. Convidados Especiais de Porto Alegre: Cândido Norberto, Ruy Carlos Ostermann e Armindo Antônio Ranzolin. Diretor da TV Tuiuti Edgard Laurent. Diretor da RBS TV Fernando Ernesto Corrêa.

DOAÇÕES: Dinheiro, gêneros alimentícios, roupas, remédios, jóias, equipamentos hospitalares. A Campanha “12 Horas Beneficentes” doou um Banco de Sangue novo à Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. Durou 16 anos, de 1970 até 1986. AGORA, a histórica Campanha RU/ DIÁRIO POPULAR/ CTMR, criada em 1970, será reeditada, trocando de nome, e passando a chamar-se “ 12 Horas Científicas”, e reunindo os cérebros da UCPel, UFPEL, FURG, UNIPAMPA, URCAMP, UFSM, e IFES da Metade Sul do RS em tempos de COVID19.

O Memória Treze Horas de hoje relembrou as ’12 Horas Beneficentes’