ARTIGO – A MALA DA NEIDA – Podcast

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A MALA DA NEIDA

e a herança de João Simões Lopes Neto

Mônica Beatriz Corrêa Meyer Russomano*

Este texto é, de certa forma, uma continuação do anterior, “A Espada de Bento Gonçalves”, mas como quem avisa, amigo é, já vou avisando aos piadistas e graciosos porventura de plantão que a “Mala” NÃO é no sentido figurado, muito pelo contrário, pois a Neida é um amor de pessoa, de que, infelizmente, perdi a pista. A “Mala” do título se trata, portanto, de uma valise. De uma maleta simples, baleada, azulzinha na origem e acinzentada pelo uso e quilometragem, que, olhando, não se dava nada, valiosíssima entretanto por seu conteúdo e peça-chave de uma história que merece ser contada.

Tomo, porém, a liberdade de postergar um pouquinho esse relato pra tentar obter notícias da outra principal protagonista da recuperação da “Mala” e que é a Neida, uma cozinheira de mão cheia(!). De forno e fogão. E, no fim, também uma auxiliar noturna eventual das enfermeiras do Pai. Ela e a sobrinha, Itajane, a Ita, se ocupavam de pôr ordem na casa. Sei que por 2011 ou 2012 elas decidiram morar em Santa Catarina, aonde a Neida se casou de novo e a Ita batalhava de dia e estudava à noite, se não me engano – e não por acaso? – na área de Enfermagem. Mantive contato com elas por um bom tempo e, de repente, sumiram! Num pufff…  Me botei no encalço das duas feito uma doida, mas… sem sucesso. Os celulares não respondiam e, mais adiante, o da Neida trocou de dono. Uma lástima! Temos assuntos pendentes.

A última vez em que ela e eu nos falamos não acabou bem. Por desgraça. Eu estava no restaurante porto-alegrense Koh-Pee-Pee, aguardando a minha filha para o nosso jantar tailandês habitual semanal, quando o meu aparelho vibrou. Os habitués sabem como os pratos são deliciosos, dos deuses, e como o lugar é animado, mas… barulhento – ou foi, nos idos prévios às regras de distanciamento social, impostas pela pandemia de 2020. Creio que atualmente, em função delas, a zoeira e os decibéis tenham diminuído, mas não juro porque, com a idade, tornei-me alérgica a quase tudo e proibida de comer fora. Como o meu problema de saúde começou no apagar das luzes de 2014 e se agravou em 2015, deduzo que minha aparição final no KPP, como abreviávamos nos SMSs e zaps, ocorreu no máximo em 2016. Mas o que importa aqui aconteceu antes e situa o telefonema derradeiro da Neida em 2015.

Sou de uma pontualidade britânica. A filha, excetuados os compromissos profissionais, não. Mas não era ela, era a Neida. Atendi baixinho e, com o alarido, não compreendi direito o que ela dizia. Ela concluiu – e não atino por qual razão – que fugi da raia, encurtando de maneira brusca a chamada e desconsiderando os meus protestos por completo. Imagina! Devo horrores à Neida, não só pelos serviços prestados por ela na velhice dos meus Pais; não só pela longa viagem de ônibus que ela enfrentou para testemunhar num processo trabalhista, movido por uma das cuidadoras – regiamente pagas por sinal – do Dr. Mozart, morto e enterrado, coitado; como por sua honestidade extrema no episódio da Mala, de onde vem a “Mala da Neida”. No pós-KPP, de manhã cedinho, retornei a ligação dela, mas tocou, tocou e… nada.  Dali em diante? Esbarrei num muro de silêncio.

Agradeçam, por conseguinte, ao Pai, a mim, à Neida, ao Fernando Campello e ao Dr. Fausto, que evitamos que a Mala se extraviasse pelos séculos dos séculos – e o resto é picuinha!

Mas, peraí que explico isso tudo melhor depois de um desagravo à memória do Pai, porque chegaram aos meus ouvidos estupefatos insinuações de que ele beirou a negligência na preservação da herança da Dona Velha, que são – como direi pra não parecer indelicada? – inverdades. E inverdades inaceitáveis! Nós, os herdeiros, que vendemos o material de João Simôes Lopes Neto APESAR da nossa grande admiração por ele, já que desprovidos da devoção devida, que o comprador, Doutor Fausto José Leitão Domingues, tinha e de sobra, entregamos o que continha a “Mala da Neida” em perfeito estado de conservação, como atesta o próprio, o meu parceiro da descoberta, Fernando Campello, e como assinamos embaixo, na época, meus irmãos e eu. Afinal, quem, além do Pai, e de uns raros como ele, guarda papéis velhos com tamanho zelo e por um tempão superior a cinco décadas??? Colecionadores? Não contam. Agradeçam, por conseguinte, ao Pai, a mim, à Neida, ao Fernando Campello e ao Dr. Fausto, que evitamos que a Mala se extraviasse pelos séculos dos séculos – e o resto é picuinha!

Minha Mãe faleceu em 18 de agosto de 2007 e, meu Pai, em 17 de outubro de 2010. Nestes três anos, ele e eu tivemos conversas largas como nunca, mas nenhuma sobre o tesouro de João Simões Lopes Neto. Em dezembro, me coube a tarefa de desocupar o sobrado de que meus irmãos quiseram se desfazer e eu, não, desejo que, todavia, aceitei pra não brigar. Eles me deram cinco dias – pasmem! – para limpar o vasto casarão, com uma papelada medonha e lotado de livros, brochuras, Pareceres jurídicos, documentos variados, anotações, rascunhos, provas de antigos alunos, correspondência, recibos e do que se puder pensar do gênero. Eu recém removera um ferro do hálux, resultado de um tombo desastroso e desastrado em Pelotas, em 15 de novembro de 2010, data da partilha, e seguia me locomovendo com relativa dificuldade. Levei oito.  Quase sem dormir e sem uma refeição decente. A Neida, a Ita e o sr. Nereu, o vigia, me ajudaram, carregando pilhas e pilhas do que não interessava para uma fogueira um pouco assustadora que ele ateou, grudada no vizinho. Determinei que “não queimassem nem um mísero papelucho não submetido ao meu crivo”, mas… a norma não deu tão certo… Dentre o mundaréu de eletrodomésticos (de voltagem incompatível com a de POA), louças, panelas, talheres, malas (presumidas vazias), roupas de cama, mesa e banho, móveis, utensílios como baldes e assemelhados, compondo um verdadeiro enxoval que exigiu uma mudança, ademais de encher e transbordar a ameba gigante de grama por trás da construção – uma piscina futura ainda por executar – passou despercebida a preciosidade que apelidei a partir de então de “Mala da Neida”. Uma noção do volume transportado? A camionete avantajada que ela contratou fez umas três corridas no mínimo. De todo modo, um equívoco vergonhoso da minha parte, é claro, mas perdoável – espero… – com tanta coisa pra revisar, selecionar, encaminhar e embalar, num cronograma apertadíssimo.

Das montanhas de livros, os do meu avô paterno eram os mais qualificados, descontados os técnicos, e ficariam em tese com o meu irmão, mas permaneceram em Pelotas por falta de espaço em Brasília: Victor estava se divorciando e a residência deles, com um pavimento projetado desde o princípio para suportar aquele peso todo, terminou com a minha ex-cunhada. Nos nossos apartamentos de POA? Não cabiam. O correto – vejo hoje – teria sido encaixotar e alugar um depósito, mas a correria e um ataque de lorpice exemplar me embaralharam as ideias. A única solução que me veio, a de convocar experts para aquilatarem as obras do XIX, comecinho do XX, de que fui leitora voraz e fã incondicional, para meu espanto leigo, gorou. Foram sumária e indevidamente, na minha modesta e sentida opinião, desprezadas, desdenhadas por eles.

Contudo, na “Toca” – um refúgio adolescente dos Anos 60 na divisa traseira do terreno – o Fernando Campello localizou uma caderneta preta com o apontamento manuscrito de um antiparasitas para animais e vegetais, denominado “Guia para a fabricação da Tabacina. Fórmula de João Simões Lopes Neto”. Esta bolação de JSLN com resíduos de tabaco da indústria – ou manufatura? – de cigarros “João Simões&Cia” tornou-se famosa e inclusive rendeu prêmios, segundo o Dr. Fausto. Momentinho!!! POR QUE NÃO RESGATAR DO BAÚ A TAL TABACINA??? Se funcionar com formigas e cupins, como julgo que funcionava com carrapatos e sanguessugas, tô dentro duma sociedade, meu prezado Dr. Fausto!

E a Tabacina foi o gatilho de uma busca frenética – na véspera da véspera do Natal, em 23 de dezembro de 2010 – pela fortuna cultural de JSLN, no raciocínio e na ânsia de que, encontrado um item, o demais não andaria longe. Uma aventura daquelas(!), com marchas e contramarchas e uma decepção pós outra. Fernando Campello e eu, como dois perdigueiros, nos jogamos à cata do que talvez nem sequer existisse naquelas alturas – poderia ter sido dado, ter ficado no DF, vai saber – num calorão infernal duma tarde abafada e sufocante.

Por falar no Inferno, um parêntese para dizer que o Pai, no caso, virou uma espécie de Cérbero feroz que, se não se recusava, se esquivava tanto quanto possível de banalizar o acesso à “Mala da Neida”, mas isto… depois dum furto, praticado por um dos muitos estudiosos, recebidos na maior cordialidade, este, sim, um mala, um traíra, que acreditou(?!) que o Pai não notaria um sumiço do acervo com que estava tão familiarizado. É óbvio que notaria e que notou mal o sujeito saiu. Se enfureceu? Enfureceu, mas calou o bico. Noblesse oblige. Aliás, como eu, mas não me provoquem ou escracho o autor do delito. Em resumo, o Pai não escamoteava a documentação, não omitia avaramente a sua posse, como querem alguns mal-informados – ou mal-intencionados? – e dava total acesso a pessoas e instituições que considerava sérias, mas é compreensível que não a escancarasse adoidado receando novos roubos.

O Dr. Fausto, que suponho ignorar o triste episódio, narra de modo irretocável como o Pai se viu proprietário da Mala – ressalvado o fator adicional da amizade que o ligava à Dona Velha, como ele mesmo contou e como transcrevi de uma crônica dele em “A Espada de Bento Gonçalves” – e de suas aprovações da sua análise, dispensando qualquer formalismo. Copio abaixo a descrição das tribulações da viúva que desembocaram nessa doação, da Apresentação de “TERRA GAÚCHA – Histórias de infância”, da lavra do Dr. Fausto, datada de 2011, e que diz tudo.

E, lá pelas tantas, entrou “em campo” como “intemerato paladino da hora crucial, o magistrado, professor e escritor Mozart Victor Russomano que, conhecendo bem a velhinha e suas dificuldades, enceta uma meritória campanha nos jornais da sua terra, visando à concessão, pelo poder público municipal, de uma pensão vitalícia em seu favor. Tão forte foi o eco da chamada que, além de diversos vereadores, entidades sociais, econômicas e estudantis alinharam-se na fila da frente da corrente reivindicatória. Era a gloriosa Atenas do Sul, revivendo seus melhores momentos, para reverenciar sua mais expressiva glória literária. Era a literatura, mais uma vez, operando milagres. Aquela cruzada vitoriosa, liderada pelo insigne jurista, permitiu que fossem parcialmente devolvidos à Dona Velha e à Firmina um pouco de conforto e a alegria de viver. É natural que, comovida e sensibilizada, a viúva de Simões Lopes Neto manifestasse a sua gratidão, doando ao seu benfeitor o que restara do seu arquivo. Mozart Russomano, notável cultor da obra de Simões, antes do recebimento, ainda tentou, de forma generosa, resoluta e infrutífera, efetuar a venda do arquivo ao Estado do Rio Grande do Sul. Teve ele, sem dúvida, a partir dos anos cinquenta do século passado, o grande mérito de ser o depositário cioso, fiel e prestante daqueles valiosos papéis. Não se limitou, entretanto, a conservá-los com zelo e afeição. Em 1989, teve a louvável iniciativa de entregar, graciosamente, ao Conselho de Desenvolvimento Cultural do Estado (CODEC) os originais de diversos textos teatrais de Simões Lopes Neto.  Solicitou, apenas, que uma cópia xerográfica de todo o material fosse entregue à Biblioteca Pública Pelotense e que, havendo nova encenação, a estreia sempre ocorresse no tradicional Teatro Sete de Abril da terra natal do autor. Por outro lado, sempre colocou o acervo à disposição dos pesquisadores, tornando pública a sua intenção de ceder, para publicação por algum editor interessado e responsável, as conferências literárias de Simões. Não obstante, ressaltava, com insistência e perspicácia, em todas as ocasiões, que nada, além das obras de cunho regionalista, acrescentaria algo ao renome e à glória póstuma do escritor. Mozart Victor Russomano veio a falecer, em Pelotas, no ano passado” – 2010 – “deixando um fecundo legado de fina sensibilidade, de aguda inteligência e de rara lucidez intelectual. No início do corrente ano, adquiri de uma sua descendente” – eu, na qualidade de representante dos legatários – “o conjunto de bens restantes daquele velho arquivo. Na ocasião, assegurei-lhe que tudo faria para divulgar algumas das peças nele constantes, atendendo à vontade do seu genitor, o zeloso guardião daquele baú de preciosidades.”

Pois bem, senhoras e senhores, o trecho acima, que me alcançou num anexo de um e-mail dele de 10 de fevereiro de 2012, relido ontem, 06 de dezembro de 2020, brindou-me com a RECORDAÇÃO inesperada, espetacular, do Pai me contando que dera a primeira bandeira farrapa a tremular em batalha, herdada da Dona Velha, à União Gaúcha João Simões Lopes Neto pelotense! Se ela sobre-existe ou não? Persiste a incógnita.

A “Mala da Neida”, aqui em Porto Alegre, ficou escondida, desta vez, numa arca de verdade, sendo repassada em segurança ao amabilíssimo Dr. Fausto em 26 de janeiro de 2011. E ele se pôs em ação para publicar os “cadernos pretos com as memórias da infância de J. Simões Lopes Neto”, incumbindo disto o professor Luís Augusto Fisher que, patrocinado pelo Ministério da Cultura, editou o citado “Terra Gaúcha – Histórias de infância”, de JSLN, abiscoitando – condignamente – o Prêmio Açorianos de 2013!

Mas, enfim, à luz da evidência da Tabacina, Fernando Campello e eu chispamos, num pico de adrenalina, revirando a casa inteira e esvaziada, tirando o escritório do térreo, com a biblioteca do vovô Victor, e os armários embutidos dos cinco ambientes nos fundos, que incluem a garagem – e que, transcorridos treze anos do acidente doméstico da Mãe, em 97, estavam a léguas do status impecável de outrora. Mas nos atiramos de ponta-cabeça na caçada pra… nada(!), a não ser para nos certificarmos de não haver lhufas, além da formulação da Tabacina e de uns cartões com uns desenhos liiindos, presente do Pai para mim muito tempo antes e que esqueci na Toca, que sacrilégio(!), os “Bilhetes Postais” da “COLECÇÃO DOS FASTOS DA HISTORIA NACIONAL – EM 12 SERIES DE 25 ILLUSTRAÇÕES – “BRASILIANA” DE VULGARISAÇÃO ORGANIZADA POR J. SIMÕES LOPES NETO – PELOTAS”. E o poster com o projeto (perdedor…) de sua autoria para o túmulo de Bento Gonçalves na cidade de Rio Grande, que doei à Brigada Militar do RS em 2012 ou 2013, e cuja ilustração consta do meu artigo “A Espada de Bento Gonçalves”.

Desanimados, suados, cansados e a ponto de desistir e pegar a estrada, o Fernando Campello resolveu fazer uma última tentativa e consultou alguém – o Dr. Fausto? – pelo celular, que lhe disse para procurarmos uma “arca”. Nunca vi uma na Barroso. O móvel mais semelhante a isso era um “arquivo” de madeira escura e porta com vidro martelado em cores de tons pastel, do vovô Victor, depositado na Toca. Cheio de pastas e folhas soltas descontextualizadas da estória, aumentou a nossa frustração e desencanto, me dando um branco quanto ao continente, que desconheço que fim teve. Pressuponho que, ao verem dando sopa, afanaram também.

É. Demos novamente com os burros n’água… E, justo aí, numa epifania, lembrei da Neida e do que ela levou! Céus, a “arca” teria ido junto???  Liguei às pressas pra ela do fixo da cozinha e contei tudinho, tintim por tintim – e ATENÇÃO! – frisando o valor real e exato da “arca”. Ela me cortou taxativa: – “Não!”, jamais vira traço dum troço similar. E que me perdoem os céticos, mas o Anjo que adejava por perto voltou a me sussurrar: – “As malas caquéticas!”. Repeti apalermada: – “E as malas?”. – “Vazias!”. Mas não mexera no que ganhara. Tudo continuava igual – acho que – no box fechado do automóvel do filho. Implorei, supliquei que reabrisse TODAS elas. Custou, mas concordou. Decerto com vontade de me mandar às favas, mas concordou.

Decorreram 5, 10, 15, 30 minutos num baita suspense. Fernando e eu roendo as unhas. Chaleira que se cuida, não ferve. E neca de cadeiras ou geladeira. A imagem do Purgatório na Terra até que o telefone tocou.  Lascados, lascados e meio. Prendi o fôlego, preparada pra uma sentença de morte por fuzilamento, porque eu PROTEJO bens culturais, não os destruo, e escutei, apesar da taquicardia, a Neida afirmar um tantinho hesitante: – “Doutora Mônica, topei com uma malinha pesada à beça mas não sei o que tem nela. Quer que eu olhe?” Gelei com um frio me percorrendo a espinha de cima a baixo. Parecia um filme surreal em câmara lenta. Perguntei: – “Você traz já, já?! Pegue um táxi, por favor, mas venha logo! É urgente!” Vibramos, num misto de esperança e desesperança. De ilusão e desilusão. E ela chegou. Recordo na perfeição. Como se tivesse se passado agora. Ela e o rapaz (o filho), com a maleta de um azul celeste descorado, minha velha companheira dos fins de semana de quando cursei Arquitetura na UFRGS, vieram caminhando ao nosso encontro pela circulação de veículos. Fernando Campello e eu paralisados. Aterrados! Com a possibilidade dela conter mero papelório. Ele se ofereceu para abrir. Confesso que fiquei de costas. Mas bingo(!), na mosca(!), eis que surgiu, ressurgente, a herança de João Simões Lopes Neto!!!

A “Mala da Neida”, aqui em Porto Alegre, ficou escondida, desta vez, numa arca de verdade, sendo repassada em segurança ao amabilíssimo Dr. Fausto em 26 de janeiro de 2011. E ele se pôs em ação para publicar os “cadernos pretos com as memórias da infância de J. Simões Lopes Neto”, incumbindo disto o professor Luís Augusto Fisher que, patrocinado pelo Ministério da Cultura, editou o citado “Terra Gaúcha – Histórias de infância”, de JSLN, abiscoitando – condignamente – o Prêmio Açorianos de 2013!

Palmas pra nós!!!

*Arquiteta e professora

Fotos: Dr. Fausto e de Fernando Campello

ARTIGO – A MALA DA NEIDA – MÔNICA BEATRIZ CORRÊA MEYER RUSSOMANO – Podcast / Clayton Rocha