Essa inesquecível Costa Rica
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POR FAVOR, FOTOGRAFE TUDO ISSO COM OS OLHOS!
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Clayton Rocha*.
Torci pela Costa Rica. Eu a conheci em 1981, durante uma Conferência Internacional de Reitores, ao lado de Ibsen Wetzel Stephan, Paulo Eduardo Brenner Soares e Early Diniz Macarthy Moreira, reitores da UFPel, UCPel e UFRGS. Foi em San José que, visitando a rede hospitalar do país, escolhi o nome de “Hospital sem Paredes” para empreendimento assistencial bancado por Manoel Marques Fonseca Júnior. Foi em San José que conheci José Emílio Gonçalves Araújo, então diretor geral do IICA, aquele que se tornaria reitor da UFPel no ano seguinte, em 1982.
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Um país sem Exército, e que investe 60% do seu orçamento em educação e em saúde, possui belezas naturais capazes de envolver emocionalmente o turista com a sua rica história. Um exemplo disso é o Cerro Chirripó, 3.820 metros de altitude, (foto), entre os oceanos atlântico e pacífico, esse impacto visual que merece ser guardado durante uma vida inteira.
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A Costa Rica da minha juventude ficou mentalizada, e as imagens de suas belezas naturais misturam-se, ainda hoje, com as grandes cenas dos grandes endereços do mundo. Eu as guardei sem máquina fotográfica, nem celular, este inexistente na época, por entender que a melhor fotografia é feita com os olhos, através daquela imagem que fica mentalizada para sempre.
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Assim tenho visitado a Costa Rica, nas boas lembranças, as que me devolvem emocionalmente ao ano de 1981, quando juventude, energia, criatividade, determinação inabalável e sede de conhecer o mundo tornavam os projetos de viagens e as transmissões feitas de dezenas de países em anúncios oficiais, e sem hesitações, da Universidade Católica de Pelotas AM. A vida era bem mais fácil e o rádio altamente qualificado da época tinha sonhos e vozes, ouvintes e poesia, além desse indispensável “amor à causa”, sem o qual a palavra não consegue contagiar quem quer que seja.
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*Jornalista e coordenador do Treze Horas desde 6 de novembro de 1978.
