21 DE MARÇO: AYRTON SENNA FARIA 61 ANOS – Podcast

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“As homenagens que lhe foram prestadas em todo o mundo, representam a universalização de sua vitória, que foi partilhada com multidões que vibravam com ele, por mais diferentes que pudessem ser os fusos horários, VIVENDO em todos, em um momento só, em um instante mágico, de identificação e de vibração, a confraternização espiritual em seu triunfo”.
Nuno Cobra, Antônio Ermírio de Moraes, presidente do Grupo Votorantin; Clayton Rocha e Leonardo Senna. ( Durante homenagem da Família Honda a Ayrton Senna, em São Paulo. O carro dos três títulos mundiais de Senna foi doado à família do piloto. (Soichiro Honda, dono da Honda do Japão, era amigo íntimo do piloto brasileiro).

AYRTON SENNA FARIA HOJE 61 ANOS

TODA VEZ QUE ALGUÉM, NESTE PAÍS OU MESMO FORA DELE, ERGUER COM AR VITORIOSO A BANDEIRA BRASILEIRA, TU ESTARÁS ALI AYRTON! INSERIDO, PRESENTE, VIVO, MATERIALIZADO NUM OUTRO CORPO QUE SEJA CAPAZ DE SUAR PELA PÁTRIA, DE CHORAR PELA VITÓRIA E DE APAIXONAR O BRASIL. Ayrton Senna

A morte de Ayrton Senna ocorreu no dia 1º de maio de 1994, como resultado de uma colisão entre o carro do piloto brasileiro e uma barreira de concreto, enquanto participava do GP de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. De lá para cá sempre o esporte brasileiro relembra as datas marcantes deste que foi um piloto que fez história no automobilismo mundial. O Treze Horas, que possui vasto material sobre o tema, modestamente também relembra passagens e alguns vínculos criados posteriormente com a cidade de Pelotas e o próprio programa.

SENNA 61 ANOS

Neste 21 de março de 2021 uma data marca o calendário do esporte brasileiro. Ayrton Senna da Silva faria 61 anos de idade. O Treze Horas também é um pouco de história, afinal são mais de 40 anos de rádio ininterruptos debatendo os principais acontecimentos de Pelotas, do RS, do Brasil e do Mundo. E o acidente que vitimou de maneira fatal, o piloto brasileiro  Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, foi um desses momentos em que o programa debateu, entrevistou, falou incansavelmente sobre o fato. Após o trágico momento, até mesmo uma aproximação do Treze com os familiares do piloto aconteceu. Por ter prestado diversas homenagens no período após a morte de Ayrton, o programa e o jornalista Clayton Rocha, receberam diversas deferências e referências de Dona Neide Senna da Silva (mãe de Ayrton), Viviane e Leonardo  Senna (irmãos) e do preparador físico do piloto, Nuno Cobra.

O jornalista Clayton Rocha ao lado da mãe do piloto Ayrton Senna, por ocasião da inauguração do Instituto Ayrton Senna em São Paulo.

O acidente do dia 1º de maio de 1994 ficou marcado para sempre. Uma colisão entre o carro do piloto brasileiro e uma barreira de concreto, enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo de Ímola, na Itália, deixou o Brasilperplexo diante da TV. No dia anterior, o piloto Roland Ratzenberger havia morrido quando seu carro bateu durante a qualificação para a corrida. Seu acidente e o de Senna foram os piores entre os vários acidentes ocorridos naquele fim de semana e foram os primeiros acidentes fatais ocorridos em uma corrida oficial de Fórmula 1 em 12 anos. Eles se tornaram um divisor de águas na segurança do esporte, o que levou a implementação de novas medidas de segurança e reformulação da Grand Prix Drivers’ Association.

No início de carreira, em 1983, na Inglaterra. Silvio Motta, Reginaldo Leme (repórter da Rede Globo), Ayrton Senna e Galvão Bueno.

Ayrton Senna, nascido em 21 de março de 1960, estaria fazendo 61 anos neste dia 21 de março de 2021. A lembrança também se estende aos laços estabelecidos entre a família de Senna, o Treze Horas e a cidade de Pelotas. Clayton Rocha foi designado pela Família Senna da Silva – em atos solenes no país e no Japão, que homenagearam a memória de Senna.

“Pelo papel que desempenhava, ele sabia que a vitória era o risco de derrota que podia ser vencido pela criatividade e pelo talento, e que, da mesma maneira, enfrentar o risco de morte era, portanto, a aceitação da própria vida”.

“As homenagens que lhe foram prestadas em todo o mundo, representam a universalização de sua vitória, que foi partilhada com multidões que vibravam com ele, por mais diferentes que pudessem ser os fusos horários, VIVENDO em todos, em um momento só, em um instante mágico, de identificação e de vibração, a confraternização espiritual em seu triunfo”.

Em outro momento junto ao Instituto Ayrton Senna, o jornalista Clayton Rocha ao lado da irmã de Ayrton, Viviane Senna e do jogador Dunga, do Inter, que depois veio a ser técnico da Seleção Brasileira de Futebol.

SENTIMENTO

“Senhoras e Senhores; Em seus sonhos mais elevados, e por tantas vezes sonhados, Ayrton deve ter norteado o seu rumo através daquelas estrelas que – em velocidades impressionantes – riscam o céu, e em uma fração de segundo exibem um generoso traço de luz, desaparecendo depois.

DEUS SABERÁ SE, por persegui-las, vendo nelas uma forma de perfeição, ele próprio ascendeu ao firmamento singular dos nossos ídolos mundiais num arremesso vertical, em busca do laço divino, com a inadiável urgência de um apelo”.

O INSTITUTO

Antes da participação de Clayton na inauguração do Instituto Ayrton Senna e eventos na residência da família Senna, em Setembro de 1994, quatro meses depois da morte do piloto, o Treze Horas promoveu eventos em Pelotas, contando com as presenças do Presidente do Instituto Ayrton Senna, Dr. Flávio Fava de Morais, reitor da USP; e do professor Nuno Cobra, amigo pessoal e preparador físico do tri-campeão mundial de Fórmula Um.

Visita do preparador físico de Ayrton Senna, NUNO COBRA, – a esquerda na foto – a Pelotas. Na imagem com o empresário João Luis Casarin, um dos apoiadores da vinda de Cobra a cidade para palestra no Colégio Gonzaga e o jovem vencedor da promoção feita durante a visita.

Homero Klauck, Rodrigo Ribeiro Karam e João Luis Casarin integraram a Comissão Organizadora do evento. Houve uma Missa na Catedral de Pelotas quando 33 crianças, com uniformes brancos, foram conduzidas ao Altar; e, posteriormente, uma Volta Ciclística “Cidade de Pelotas”, que marcou época.

As palestras de Nuno Cobra e do Reitor da USP Flávio Fava de Moraes superlotaram o Auditório do Colégio Gonzaga e o Salão de Atos da Faculdade de Direito de Pelotas.

Viviane Senna, em outro momento ao lado do jornalista Clayton Rocha, prestou homenagem ao Grêmio, em 1995, quando o Tricolor Gaúcho foi disputar a final do Mundial de Clubes em Tóquio, no Japão. O texto lido a bordo do avião que levava a delegação do Grêmio foi produzido por Clayton.

Abaixo – neste PODCAST – uma das entrevistas concedidas ao Treze por Viviane Senna, irmã de Ayrton. Lembrando que o Treze Horas coordenou uma produção de um áudio, para ser apresentado quando o avião do Grêmio sobrevoava a cidade de Tóquio, em 1995. Na ocasião foi disputada a Copa Toyota e Copa Intercontinental, em jogo único entre Grêmio x Ajax da Holanda – Ajax Campeão da UEFA e o Grêmio Campeão da Libertadores. O jogo ocorreu no dia 28 de novembro de 1995. A final foi realizada no Estádio Olímpico de Tóquio e o Treze Horas lá estava. Após o empate no tempo normal de 0 a 0 e 0 a 0 também na prorrogação, a decisão foi para as cobranças de pênaltis com a vitória do Ajax por 4 a 3. Luis Felipe Scolari era o técnico do Grêmio.

PODCAST VIVIANE SENNA