REUNIÃO ON-LINE DEBATEU A PROPOSTA DA ECOSUL AO MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA SOBRE DUPLICAÇÃO DA BR-116

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Reunião da quinta-feira, 15.04, foi realizada de forma on-line.

O movimento Juntos Pela Duplicação da BR-116 realizou na última quinta-feira, 15.04, reunião para conhecer a proposta apresentada pela ECOSUL ao Ministério de Infraestrutura. O encontro contou com a participação de lideranças da zona sul, deputados estaduais e federais e representantes da concessionária. Os dados foram apresentados pelo diretor superintendente da empresa, Fabiano Martins de Medeiros, que enfatizou que entre as propostas está a redução do valor das tarifas do trecho entre Rio Grande e Porto Alegre, mediante a construção de duas novas praças de pedágio. Com isso, a empresa assumiria a conclusão das obras de duplicação da BR-116 em até dois anos.

Medeiros adiantou que as novas cabines de cobrança estariam posicionadas no trecho entre Camaquã e Porto Alegre, onde atualmente não há nenhuma concessão vigente. Com isso, o preço de R$ 12,30 por eixo seria inicialmente reduzido em 40% e passaria a ser de R$ 7,38, valor que seria cobrado nas cinco praças ao longo do percurso. A proposta contempla, ainda, a duplicação do Lote 4 da BR-392, no distrito industrial de Rio Grande, a recuperação da ponte desativada sobre o canal São Gonçalo, e a conclusão da duplicação da BR-290, entre o entroncamento com a BR-116 e o município de Pantano Grande. Essas ações permitiriam a solução dos gargalos logísticos existentes, segundo a ECOSUL.

Assim como o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o governador Eduardo Leite também tomou conhecimento da proposta e designou o secretário extraordinário de parcerias, Leonardo Busatto, para analisar se a proposta pode ou não ser melhorada. A União também deverá deliberar sobre a proposição, a qual o grupo enxerga como ousada. Responsável pelo escoamento da produção gaúcha, a BR-116 se caracteriza como uma das principais rodovias do estado e a conclusão de sua obra de duplicação é um dos desejos de quem diariamente a utiliza para chegar até o Porto do Rio Grande.  É aqui no extremo sul que 27% do economia do estado ganha o mercado internacional.