DESTAQUE DE SÁBADO: A FIGUEIRA DE BRONZE

526
A Figueira de Bronze: Uma marca do Treze Horas ao longo dos 42 anos do programa. Várias personalidades já foram agraciadas com a premiação que faz é parte do calendário de eventos do RS.

FIGUEIRA DE BRONZE!

Coube a Natalino Tomazzi desenhá-la, em Porto Alegre, em sua Metalúrgica. Ela foi criada em dezembro de 1980, nos salões completamente lotados do Tourist Parque Hotel. Foi idealizada em homenagem a Avelino José da Costa, meu avô paterno, que veio da Cidade do Porto em 1860, transferindo-se para Fortaleza, no Ceará, e depois para o Rio Grande do Sul. Pecuarista em Pedro Osório, produtor de trigo e de sementes de cebola selecionadas para exportação, ele tinha um hobby: plantar figueiras. O apelido viria em seguida: Lico Figueira!

Sinval Guazzelli, duas vezes Governador do Rio Grande do Sul – e uma amizade sólida durante uma vida inteira – incluiu a “Figueira de Bronze do Mérito Zona Sul” no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Sul.

Criada em 1980, coube ao próprio Guazzelli participar da primeira grande noitada de concessão do troféu: Dona Joaquina de Assis Brasil, Delfim Mendes Silveira, Gilda Maciel Corrêa Meyer Russomano e Rosah Russomano foram os primeiros nomes de grande projeção a receber a distinção. A última grande festa foi realizada em 1986, nos Salões do Clube Comercial, presentes Breno Antônio Caldas, Maurício Sirotsky Sobrinho, Poeta Mário Quintana, Francisco Martins Bastos, presidente da Ipiranga; Cândido Norberto, Ruy Carlos Ostermann, Armindo Antônio Ranzolin, Marco Antônio Kraemer, presidente da EBN.

O grande homenageado da noite – aplaudido demoradamente de pé pelos presentes – foi Dom Antônio Záttera, Bispo Diocesano e Reitor fundador da Universidade Católica de Pelotas.