A DANÇA DOS SUFIS

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A DANÇA DOS SUFIS!
Cidade do Cairo – Egito
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Clayton Rocha*
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“Tanoura do Egito” significa em árabe antigo: Saia! A parte da roupa que mais chama a atenção nessa dança de giros.
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O espetáculo mereceu um “Cidade do Cairo 13 Horas”. Aquele que assiste – numa antiga Mesquita do Cairo – a dança dos Dervixes, a encantadora dança giratória de “tanoura do Egito”, deixa o relógio de lado e envolve-se por completo na contemplação dessa dança do mundo muçulmano ligada ao sufismo e promovida pelos ascetas desse movimento religioso.
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As práticas de dervixe “rodopiantes” são muito demoradas, deixando os dançarinos em estado de “transe”. E de sua parte, o público fica em completo êxtase e em estado de encantamento ao testemunhar o show do início ao fim, respeitando o mais absoluto silêncio. (Dervixe significa “passagem”).
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A dança de giros dos Sufis em antigas Mesquitas da Cidade do Cairo é realizada em caráter sagrado como a dos Dervixes na Turquia, porém aqueles estão vestidos de branco; enquanto no Egito os vestidos são bem coloridos e criam a ilusão de um caleidoscópio humano. Vale lembrar que a dança dos “Dervixes Rodopiantes” é uma viagem mística através da mente e do amor que leva à perfeição. A dança Sufi, conhecida como Sema, é uma das cerimônias mais conhecidas da Turquia.
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MEMÓRIA.
CIDADE DO CAIRO 13 HORAS.
Ano de 1996. (18 anos do DEBATE 13 H).
Clayton Rocha, Roberto Engel, Álvaro Medeiros Pires.
ANO DE 1996. (18 anos do Debate 13 H)
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*Jornalista e coordenador do Treze Horas há 46 anos.