Em recente encontro em evento aqui em Pelotas, o jornalista Clayton Rocha propôs um esforço de todas a forças culturais do RS para que o acordo de cooperação assinado entre a Secretaria da Cultura, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), com órgãos ligados à preservação, efetivamente mostrem aos gaúchos os resultados do trabalho de conservação dos bens e documentos de propriedade de Joaquim Francisco de Assis Brasil (1857-1938). A manifestação foi diante da bisneta de Assis Brasil devido à relevância histórica e cultural do acervo produzido por Assis Brasil.
Joaquim Francisco de Assis Brasil ganhou destaque nacional como produtor rural, diplomata e político. Há a necessidade de um levantamento de mobiliário e de documentação, para se iniciar um plano de trabalho. Análise prévia do material indica um acervo valioso e, em alguns casos, inédito. O estado já está inserido e no início do ano passado foi iniciada a primeira etapa do chamado Plano de Salvamento da Documentação da Granja de Pedras Altas, que envolve um levantamento quantitativo e o acondicionamento material, começando pelo que se encontra em maior risco.
Para a secretária da Cultura, Beatriz Araujo, e que integra a equipe do Treze Horas, a articulação a favor do patrimônio do Estado é decisiva na preservação ainda possível da Granja de Pedras Altas. “Acordos nesta direção devem se tornar rotinas nas agendas das instituições envolvidas. O Rio Grande do Sul tem outros acervos que merecem nossa atenção”, disse a secretária. O trabalho não tem data definida para conclusão porque depende das necessidades e especificidades de documentos, bens e etapas do projeto, que inclui o restauro do castelo de Pedras Altas.
O Treze pretende em 2020 se engajar na proposta que viabilize a recuperação deste acervo e até mesmo a área física. Para isso o programa coloca seus espaços abertos para que tudo o que for relacionado a recuperação deste bem histórico do RS seja salvo. Portas abertas do Treze a este Acordo de Cooperação, juntamente com a Sedac e o Iphae, a Secretaria da Modernização Administrativa e Recursos Humanos (Smarh), o Ministério Público (MP-RS), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).