RIO GRANDE E SÃO JOSÉ DO NORTE PEDEM REVISÃO EM RELAÇÃO AO FECHAMENTO DE QUARTA-FEIRA

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Rio Grande e São José do Norte contra o fechamento do comércio a partir de quarta-feira.

CDL pleiteia revisão sobre decisão de fechamento do comércio

A CDL Rio Grande e São José do Norte desde a última sexta-feira, 28, vem demonstrando sua apreensão com a provável ineficácia relacionada a decisão de fechar o comércio, assim como a possível disseminação do vírus resultante de um feriadão que poderá acarretar não só em maior contaminação, como possíveis novos fechamentos em consequência disso.

Num momento importante como a entrada de um novo mês e às vésperas do Dia dos Namorados, tal decisão se mostra insustentável. Por isso, a CDL externa aos prefeitos do Rio Grande e São José do Norte o pedido para que busquem as alternativas que viabilizem a reconsideração dessa decisão, considerando o diálogo existente fundamental para enfrentar os desafios impostos pela crise sanitária.

A CDL entende que não cabe ao comércio sofrer a penalização de resultados inerentes de outros meios com a imposição de restrições. A situação dos dois municípios, embora preocupante, não reflete a necessidade de medidas tão drásticas quanto novos fechamentos e por isso, é essencial que esses protocolos sejam adaptados para a realidade local. Seja com um novo plano de ação ou com alinhamento às regras estaduais, a CDL repudia toda e qualquer medida de fechamento do comércio.

“Estamos reforçando a comunicação com nosso associado para o cuidado com o cumprimento dos protocolos, sabendo que dessa forma nos mostraremos, assim como já tem acontecido um dos setores mais responsáveis no estabelecimento de controle da pandemia. Por isso, reforçamos que é insustentável para o comércio mais imposições de restrições, principalmente quando não se enquadram a realidade atual de nossas duas cidades”, avalia a presidente da CDL, Letícia Vanzelote. A CDL pede sensibilidade ao Governo do Estado para que permita o trabalho do comércio e viabilize a ampliação da fiscalização com as forças de segurança para coibir aglomerações clandestinas e que descumpram as medidas sanitárias.