Terminal recebeu investimento total de R$ 51 milhões Gabriel Fritsch
A CCR – Concessionária do Aeroporto de Pelotas João Simões Lopes Neto – entregou nesta quarta-feira, as obras de reforma do terminal e pista. Com a participação do governador Eduardo Leite, as equipes de engenharia e CCR Aeroportos e o CEO da empresa, Fabio Russo detalharam as obras realizadas no terminal, com investimento de R$ 51 milhões.
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Entre as principais intervenções, está a ampliação do terminal de passageiros, saindo de 930 m² para 2.100 m², com modificações no check-in e esteira de bagagens. Durante a solenidade, o ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho disse que à medida que o aeroporto fica mais estruturado, é possível potencializar o turismo de negócios, mas, sobretudo, o turismo de lazer. “Essa é uma das regiões mais bonitas do Brasil, e a gente quer estimular que cada vez mais brasileiros e brasileiras venham visitá-la”, argumentou.
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O gerente do aeroporto de Pelotas, Vinícius Bueno, explicou que a obra durou 370 dias e gerou 390 novos empregos. “Hoje estamos celebrando a grande transformação no aeroporto de Pelotas que teve grande protagonismo nos últimos meses”, disse, quando se referiu ao período de fechamento do aeroporto Salgado Filho, por causa das enchentes. Entre as principais intervenções, está a ampliação do terminal de passageiros, saindo de 930 m² para 2.1mil m², com modificações no check-in e esteira de bagagens e a adequação da sinalização horizontal no pátio de aeronaves. Entre outras melhorias também foram apresentadas duas áreas de segurança de fim de pista nas cabeceiras. “A adequação do pátio faz com que se possa atender até três aeronaves de forma simultânea. Estamos entregando as obras com a certeza que o passageiro se sentirá confortável e seguro”, destacou.
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O ministro de Portos e Aeroportos Sílvio Costa Filho esteve presente na solenidade que reuniu autoridades e convidados no Aeroporto Internacional João Simões Lopes Neto, em Pelotas | Foto: Angélica Silveira
A Prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas lembrou que na calamidade foi possível comprovar a importância dos aeroportos regionais. “Pelotas não falhou nisso. Vimos que os voos permanecem pela demanda da região e também trabalhamos por voos internacionais”, observou.
A solenidade também teve a presença do governador Eduardo Leite, dos deputados federais, Alexandre Lindenmeyer, Daniel Trzeciak e Dionilso Marcon. O Ministro também salientou em seu discurso enfatizando que a agenda de concessões beneficia o crescimento do país. “Tanto que os grandes aeroportos são comandados pela iniciativa privada. A região sul, com um milhão de habitantes, com os aeroportos reestruturados, irá avançar no desenvolvimento e queremos avançar cada vez mais”, projetou.
Por fim, o governador Eduardo Leite ressaltou a convergência de esforços para o crescimento do local. “O governo federal deu a concessão, o Estado fez uma política de incentivo para o aumento de voos e o município melhorou a infraestrutura do acesso. No tempo que focam nas diferenças, devemos trabalhar em conjunto pelas convergências. Todos na mesma direção o resultado só pode ser positivo”, concluiu
Ministro descarta “concorrência” entre Portos e fala em investimento para Rio Grande
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Ainda em Pelotas, o ministro Silvio Costa Filho, descartou eventuais preocupações com a concorrência entre o Porto de Rio Grande e o de Arroio do Sal, onde há previsão de investimento privado para erguer um terminal marítimo no Litoral Norte. A ideia, explicou, é fazer algo convergente, à exemplo do que já ocorre em outras unidades da federação. “Para você ter uma ideia, só o estado do Espírito Santo tem mais de seis portos, além de outros que estão no processo de construção. Santa Catarina do mesmo jeito, São Paulo, também, entre outros estados. O que a gente precisa é ter uma visão muito mais ampla do papel que se pode ter no Rio Grande do Sul para o escoamento da produção brasileira. Eu creio que todos os portos públicos e privados, vão fortalecer muito a economia gaúcha”, considerou, ao descartar qualquer problema de competitividade para Rio Grande. “Eu acho que, no lugar de gerar concorrência, vai gerar é muita convergência, porque vai fazer com que o Estado se desenvolva, cresça, gere emprego, gere renda”.
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Conforme antecipa o ministro, sobre esse tema, no próximo dia 26, ocorrerá em Brasília uma reunião com a diretoria do Porto de Rio Grande para delinear um plano de investimentos conjuntos.
