ARTIGO – QUANDO O BRASIL ABRAÇOU OS GAÚCHOS

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Difícil acreditar, mas… ‘ainda estamos aqui’. Desculpem os cinéfilos de plantão, mas não é só a Fernanda Torres que merece um ‘Oscar’. No sentido figurado, o povo gaúcho, também. Um Oscar pela resiliência deste magnífico povo que teima em querer lutar, sobreviver e se afirmar.

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Sim, o gaúcho experimentou muitas tragédias pessoais e familiares por conta das incontáveis guerras de fronteiras e insurreições internas. E, ainda, enfrenta um clima adverso, inclemente, com invernos rigorosos que trazem, periodicamente, temperaturas e tempestades extremadas e, com isso, todas as dificuldades daí decorrentes.

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Neste ano, por exemplo, o Brasil pode conhecer melhor essa dura e distinta realidade quando, em maio próximo passado, o Rio Grande do Sul foi devastado por essa fúria climática.

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As mídias impressas e eletrônicas oportunizaram o conhecimento desta tragédia que possibilitou, mostrar – ainda – uma face extraordinária do povo brasileiro – a solidariedade.

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Como imaginar que o brasileiro, de diferentes rincões, classes sociais, categorias profissionais, dentre outros – pudesse se sensibilizar e se envolver em um drama alheio, tão distante? Foi emocionante ver essa gigantesca corrente funcionar.

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Essas manifestações repercutiram não só  no Brasil, mas – também – mundo afora. Ainda ontem, no Qatar, na premiação dos melhores jogadores de 2024, a FIFA concedeu o prêmio Fair Play ao jogador Thiago Maia, do Internacional, pela sua presteza no atendimento aos desabrigados. Um exemplo!

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E, os gaúchos, por sua vez, jamais esquecerão esse imenso apoio. Ainda, neste mês, em Porto Alegre, monumentos foram inaugurados mostrando o agradecimento dos gaúchos ao povo brasileiro.

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A proximidade do Natal nos convida a uma profunda reflexão sobre a superação ocorrida e, sobretudo, para mostrar que o povo brasileiro, unido, poderá tornar mais justo este País.

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