ARTIGO – CORUJANDO – CARLOS EDUARDO BEHRENSDORF

346
Carlos Eduardo Behrensdorf, pelotense, jornalista, radicado em Brasília e colaborador do Treze Horas.

CORUJANDO 

Carlos Eduardo Behrensdorf

Brasília 2021 – Agosto/sexta /13 

Ficar monitorando a conversa alheia na Internet ou no rádio sem participar. Trecho de livro também vale.

Commedia all’italiana

L’armata Brancaleone

Direção: Mario Monicelli.

Ator principal: Vittorio Gassmam

Ano: 1966

O filme é considerado um expoente de um gênero clássico do cinema italiano, retratando os costumes da cavalaria medieval através da sátira. Um jovem aristocrata chamado Brancaleone, educado no código de ética da cavalaria, reivindica uma herança que consiste em um feudo. Brancaleone recorre ao apoio de um punhado de bandidos mal armados e muito temerosos, que só procuram fugir do banditismo sem correr grandes riscos. O protagonista da fantasia chama o bando de “meu exército”. A ingenuidade e a falta de coragem de Brancaleone e seu temido “exército”, causam situações irônicas e humorísticas, enquanto o grupo de aventureiros mal equipados busca realizar sua missão. As vezes a ficção satírica de épocas passadas retorna ao tempo presente, transformada em farsa, tragédia ou peste. O problema maior é quando ocorrem simultaneamente.

Oradores, senadores e impostores

“Quosque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?”. “Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?” Este é o trecho mais conhecido das Catilinárias de Marcus Tullius Cicero (106 a.C – 43 a.C.) E continua: “Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?”

Essa expressão remete a um conjunto de quatro discursos do orador romano Cícero, proferidos contra o então senador da República Romana, Lúcio Sérgio Catilina.

Entre nós não há “cíceros”, mas, “catilinas” abundam…

Um saco…De gatos

Descartes

“Dizem que o macaco é tão inteligente que não fala para que não o façam trabalhar”.

(René Descartes).

Nietzsche

Pertencemos a uma época cuja civilização corre o perigo de ser destruída pelos meios da civilização”.

(Friedrich Wilhelm Nietzsche).

Freud

O primeiro humano que xingou a seu inimigo sem atirar-lhe uma pedra foi o fundador da civilização”.

(Sigmund Freud).